Paris: Em terra firme

Bom, agora sim: equipamento completo, fotos e vídeos baixando, e o meu Diário começa a tomar forma. Minha chegada em Paris...


Este aí foi o primeiro francês que eu vi. Ponto pra ele, que agora está famoso entre os mochileiros internautas brasileiros.


Sensacional. Um painel eletrônico no saguao do aeroporto, atualizado em tempo real, informa os parisienses e visitantes sobre a situacao do transito em toda a regiao metropolitana de Paris. Aprenda, César Maia*!


Primeiro detalhe-surpresa, ainda no aeroporto, sobre a cultura francesa: para pagar uma compra de E1,10, dei uma nota de 50 (a unica que tinha) e, de troco, recebi varias notas e moedas e, para completar, esta balinha. "Faltaram dez centavos e ela me deu em balinha", pensei, ja com julgamento bastante negativo sobre este pessimo costume dos caixas brasileiros. Quando fui conferir o troco, no entanto, vi que ele estava exato. A balinha foi realmente um "presente" (ou a menina foi com a minha cara?).

ATENDIMENTO AO TURISTA NO AEROPORTO
Tirando o cara do posto de atendimento ao turista que - bem ao estilo "menininha-de-loja-de-shopping-de-saco-cheio-do-emprego" - demorou 10min. para terminar (a fofoca) no telefone e entao me atender no balcao em que eu ja estava, encarando ele. O suporte, no entanto, foi completo. E ele falava ingles.

FUZIS À MOSTRA
Eu, você e boa parte da população do Rio de Janeiro (acho) não se sentem à vontade com a opressiva (excessiva?) ostentação de armas dos policiais cariocas nas ruas. Aqui no aeroporto Charles de Gaulle, policiais acompanhados de soldados do exercito desfilam pelos terminais empunhando fuzis tambem. A unica diferenca e que eles passam sorridentes, passos lentos, e com as armas para baixo e travadas.

ALBERGUE JULES FERRY

Ja no albergue Jules Ferry, vista de dentro do quarto. Ao lado, a vista da agradavel varanda que, de bandeja, o hostel oferece - e ninguem usa. No proximo post, o resultado dos meus primeiros quilometros a esmo por Paris.

* Cesar Maia: atual prefeito da cidade do Rio de Janeiro.

PS.: Perdao novamente pela falta de acentos! Teclados franceses: uma incognita.